Brasil volta a ter superávit no comércio com os EUA no 1º trimestre após 16 anos.

Desde 2008, o Brasil registrou seu primeiro superávit comercial com os Estados Unidos no primeiro trimestre de 2024, totalizando US$ 855,6 milhões. Isso foi impulsionado por um aumento de 19,5% nas exportações e uma queda de 7,8% nas importações de produtos americanos. Ao longo dos anos, a balança comercial entre os dois países oscilou, apresentando superávits significativos nos primeiros anos da série histórica (1997-2008), seguidos por déficits a partir de 2009. O maior déficit foi registrado em 2013, totalizando US$ 13,376 bilhões.

Destaques de um intercâmbio em ascensão

O superávit brasileiro é apenas um entre os muitos dados positivos alcançados pelo Brasil nas trocas com os americanos. Outros destaques foram apontados pelo Monitor do Comércio Brasil-EUA divulgado na semana passada pela Amcham Brasil. Aqui estão:

Intensificação do comércio: A corrente de comércio entre o Brasil e os EUA alcançou US$ 18,8 bilhões, se aproximando do recorde de US$ 19 bilhões verificado no mesmo período de 2022.

Exportações recordes: O Brasil registrou aumento expressivo de 29,5% nas exportações para os EUA, superando o crescimento das vendas externas brasileiras para outros parceiros. Esse desempenho ressalta o papel dos EUA para a produção e venda de diversos setores, como indústria de transformação, indústria extrativa e agropecuária.

Crescimento em produtos-chave: Houve aumento em valor e quantidade em oito dos dez principais produtos exportados para os EUA, como petróleo em bruto, óleos combustíveis, café não torrado, aeronaves, suco de laranja, ferro gusa e equipamentos de engenharia civil -o que demonstra a diversidade da pauta exportadora brasileira.

Importações: Apesar da queda geral nas importações, causada pela redução nas compras brasileiras de óleos combustíveis, houve aumento em oito dos dez principais produtos importados pelo Brasil dos EUA, como motores e máquinas não elétricos, polímeros de etileno (37,7%), petróleo bruto, aeronaves e instrumentos e aparelhos de medição, indicando áreas de crescente interdependência produtiva e comercial.

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